Descrição:
A maior parte dos abcessos são sépticos, o que significa que são consequência de uma infecção. Produzem-se quando os glóbulos brancos do sangue (leucócitos) se acumulam em resposta a uma infecção. Produzem substâncias oxidantes (por exemplo, o radical superóxido) e enzimas que digerem os germes invasores, que podem ser bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Os agentes infecciosos costumam destruir-se e transformar-se em pequenas porções, que são transportadas ao longo do sistema circulatório e eliminadas do organismo. Durante este processo as enzimas também podem digerir parte dos tecidos corporais para além dos agentes infecciosos. O líquido resultante desta digestão é o pus, que contem, os restos dos agentes infecciosos, o tecido, os glóbulos brancos sanguíneos e as enzimas.
Um abcesso estéril é o que não é produzido por uma infecção. É provocado por substâncias irritantes, como corpos estranhos ou medicamentos injectados e fármacos que não foram totalmente absorvidos. Costuma curar-se transformando-se em tecido cicatricial.
Os tipos mais frequentes de abcessos são os seguintes:
- Furúnculos e tumores. As glândulas sebáceas e a pele superficial são os pontos habitualmente infectados.
- Abcesso dental. É um abcesso que se desenvolve ao longo da raiz de um dente.
- Abcesso pilonidal. As pessoas que têm uma deficiência congénita que produz uma mínima depressão da pele justamente por cima do ânus podem sofrer a contaminação desta abertura pelas bactérias fecais, o que dá origem a uma infecção e ao consequente abcesso.
- Abcesso retrofaríngeo, parafaríngeo e periamigdalar. Como resultado de infecções da garganta, como a amigdalite, e as bactérias invadem os tecidos mais profundos da garganta e podem causar abcessos perifaríngeos ou periamigdalares. Um abcesso faríngeo é consequência de germes que são transportados pelo sangue e não tanto da disseminação directa a partir de uma amigdalite. Estes abcessos podem dificultar a deglutição e inclusive a respiração.
- Abcesso pulmonar. Durante ou depois de uma pneumonia pode produzir-se um abcesso no pulmão como complicação da mesma.
- Abcesso hepático. Bactérias, parasitas ou amibas provenientes do intestino podem disseminar-se através do sangue e alcançar o fígado, onde produzem abcessos.
- Abcessos do psoas. Pode produzir-se um abcesso no músculo psoas sempre que uma infecção se dissemina a partir do apêndice, do intestino grosso ou então das trompas de Falópio.
Causas e Sintomas:Existem muitos agentes diferentes que podem produzir abcessos. Nos situados directamente por baixo da pele, o germe mais frequente é uma bactéria piogénica (formada de pus) chamada estafilococo dourado. Os abcessos costumam ser produzidos por microrganismos que habitam perto das estruturas que infectam. Por exemplo, os existentes em volta do ânus podem ser causados por qualquer das numerosas bactérias que se encontram no intestino grosso. Os abcessos cerebrais e os abcessos hepáticos são originados por bactérias, amibas e fungos que são capazes de chegar a estes lugares através da circulação sanguínea.
Os sintomas de um abcesso são os sintomas gerais de uma inflamação. Os que identificam os abcessos superficiais incluem calor, vermelhidão, inflamação e dor na zona afectada. Os abcessos noutros lugares podem provocar apenas sintomas gerais, como febre e mal-estar. Um abcesso estéril manifesta-se como uma tumoração profunda e dolorosa situada na zona de uma injecção. Uma infecção grave pode desencadear febre, fadiga, perda de peso e calafrios. Os abcessos recorrentes podem indicar alergias não diagnosticadas ou mau funcionamento do sistema imunitário.
Diagnóstico:
Para diagnosticar um abcesso, faz-se uma exploração física geral e uma história clínica pormenorizada do doente. Uma doença recente ou crónica ou uma disfunção de um órgão sugerem a localização de um abcesso. Dor e sensibilidade na exploração física são frequentes. Também pode existir drenagem espontânea de pus através de um tracto ou canal denominado fístula, que faz comunicar um abcesso profundo situado em qualquer tecido corporal com a superfície da pele.
Os sintomas de um abcesso são os sintomas gerais de uma inflamação. Os que identificam os abcessos superficiais incluem calor, vermelhidão, inflamação e dor na zona afectada. Os abcessos noutros lugares podem provocar apenas sintomas gerais, como febre e mal-estar. Um abcesso estéril manifesta-se como uma tumoração profunda e dolorosa situada na zona de uma injecção. Uma infecção grave pode desencadear febre, fadiga, perda de peso e calafrios. Os abcessos recorrentes podem indicar alergias não diagnosticadas ou mau funcionamento do sistema imunitário.
Diagnóstico:
Para diagnosticar um abcesso, faz-se uma exploração física geral e uma história clínica pormenorizada do doente. Uma doença recente ou crónica ou uma disfunção de um órgão sugerem a localização de um abcesso. Dor e sensibilidade na exploração física são frequentes. Também pode existir drenagem espontânea de pus através de um tracto ou canal denominado fístula, que faz comunicar um abcesso profundo situado em qualquer tecido corporal com a superfície da pele.
Tratamento:
O tratamento passa pela aplicação de hidroterapia, para alivio dos sintomas, mas também através da fitoterapia, bem como da homeopatia. Dependendo do caso, também poderá ser recomendada a utilização de acupunctura para o tratamento da dor.Devo ainda salientar, a importância, nestes casos, das vitaminas A e C e do zinco que são úteis como nutrientes para favorecer a cura de um abcesso.
Prevenção:As infecções que se tratam precocemente com calor, se são superficiais, ou com antibióticos, se são profundas, costumam resolver-se sem a formação de um abcesso. Para evitar as infecções é aconselhável realizar uma limpeza e uma lavagem cuidadosa das feridas abertas, especialmente das mordeduras e picadas.
"o germe mais frequente é uma bactéria piogénica (formada de pus) chamada estafilococo dourado."
ResponderEliminarNa verdade é uma infecção bacteriana mais frequentemente causada por Streptococcus pyogenes (não é formada de pus - pus é conjunto das próprias bactérias e células imunitárias, entre outros) ou por streptococcus aureus (aquele a que se chamada dourado). Sao duas entidades e não a mesma.
Têm que ser sempre drenado cirurgicamente, apesar de depois disso se dever aplicar antibacterianos e desinfectantes.