terça-feira, 30 de junho de 2015
Como escolher alimentos
O valor nutritivo dos alimentos depende de muitos fatores, como a estação ou da safra em que se encontra. O cheiro, a cor e a textura dos alimentos também vão influenciar o seu valor nutritivo. Todos estes devem ser observados na hora da escolha e da compra. Para evitar qualquer problema e garantir a compra de um produto saudável, deixo algumas orientações básicas:
Verifique o prazo de validade e outras informações que são importantes, como ingredientes utilizados, composição nutricional, modo de conservação e de preparo.
A embalagem precisa estar perfeita. Não pode estar estufada, enferrujada, amassada ou rasgada.
O produto não deve estar com a cor, cheiro ou consistência alteradas.
Observe se o local de armazenamento está em boas condições, se as prateleiras estão higienizadas, os refrigeradores ligados e em temperatura adequada.
O produtor e/ou indústria devem estar identificados no rótulo, assim como o número de registo do estabelecimento.
Se houver qualquer dúvida sobre o uso e conservação do produto, consulte o serviço de orientação ao cliente do local de venda.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
A arte de "Bem-Viver"
Para se viver BEM, é fundamental que exista a eficiência dos 3 pilares que sustentam os seres vivos.
- Respirar bem;
A oxigenação de órgãos e tecidos é essencial à manutenção da vida. O bom funcionamento do nosso organismo está dependente do aporte de oxigénio para realizar diversos metabolismos orgânicos e processos de regeneração. Quando existe uma insuficiência respiratória o nosso corpo entra numa falência progressiva, que vai depender do caso clínico, da gravidade e da duração do estado patológico do paciente. Por isso, é essencial reverter, descobrindo a causa que impede o paciente de respirar bem.
- Comer bem;
Quando se fala em comer bem, reporta-nos para a QUALIDADE E NÃO QUANTIDADE!
Para otimizar o funcionamento do nosso corpo é fundamental ceder-lhe os nutrientes que este necessita, eliminando tudo aquilo que o prejudica e o enfraquece.
A influência do que comemos no nosso organismo
A influência do que comemos no nosso organismo
- Dormir bem;
Esta também não é proporcional com o número de horas que se dorme, ou seja, não significa que dorme bem, muito pelo contrário, todos aqueles que dormem 12 horas. Isto até nos indica que não faz um sono reparador e por isso a necessidade de dormir tantas horas. Durante o sono o nosso corpo executa algumas tarefas, como a produção de determinadas substâncias, que só são produzidas durante o sono profundo e no horário nocturno. Eis um problema para todos os que trabalham por turnos e acabam por descansar durante o dia. Essas substâncias são indispensáveis para o corpo, nomeadamente, para o aumento da imunidade. Já para não falarmos que dormir bem, é uma das medidas fundamentais para o anti-envelhecimento. Por isso, se dorme menos ou mais de 8 horas deve procurar a causa e tratá-la de forma eficiente. Ou se acorda com a sensação que não descansou nada, ou se sente cansaço e fadiga sempre que acorda, é porque o seu sono não é reparador!
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Dossier de Fitoterapia: ABOBOREIRA
Nome em latim: Cucurbita
pepo L.
Habitat e distribuição: Originária da América Central e do
México, muito cultivada, existindo muitas variedades hortenses;
Partes utilizadas: Sementes (pevides), privadas da
casca;
Constituintes:
·
Sementes:
Óleo gordo (35-40%) com glicéridos de ácidos insaturados, fitosteróis livres e
combinados (1%), y-tocoferol, proteínas (25-30%), aminoácidos que incluem a
cucurbitina, oligoelementos, pectinas (30%);
Farmacologia e
actividade biológica:
Anti-inflamatório, vermífugo pela cucurbitina, diurético e emoliente. Admite-se
serem principalmente os fitosteróis os responsáveis pela acção
anti-inflamatória sobre a próstata, ao reduzirem a conversão da testosterona,
na sua forma activa (di-hidrotestosterona) nessa glândula e a sua possível
interacção com receptores específicos.
Usos etnomédicos e
médicos: Muito
utilizada no tratamento da bexiga irritável, na fase inicial da hipertrofia
benigna prostática e em distúrbios de micção. Para estes casos alguns estudos referem
outras variedades mais activas (C.
citrullinia Greb. e C. styriaca Greb).
Como tenífuga usa-se cada vez menos, embora seja útil quando outros agentes
terapêuticos não são eficazes ou quando não seja possível utilizar o feto-macho
(problemas hepáticos, gravidez ou em crianças).
A cucurbitina é o princípio activo que actua principalmente
para prevenir a hipertrofia da próstata, bloqueia o aumento de volume desta e a
desinflama. O adenoma da próstata (tumor benigno) manifesta-se por dificuldade
em urinar, perda de força do jacto de urina, urinar as pinguinhas e
frequentemente (polaquiúria), obrigando mesmo a urinar muitas vezes durante a
noite e pode ir até á completa impossibilidade de urinar (anúria).
Principais indicações: Bexiga irritável; Perturbações
miccionais associadas a adenoma prostático.
Contra-indicações: Não são conhecidas.
Efeitos secundários e
toxicidade: Não são
conhecidos.
Precauções: O fármaco alivia as perturbações
decorrentes da hipertrofia prostática, mas não reduz edema, pelo que se
recomendam controlos médicos periódicos.
Formas de administração
e posologia:
- · Na hipertrofia da próstata: em média 10g de sementes descascadas ou preparação farmacêutica com idêntica quantidade de fármaco, 2 vezes por dia.
- · Como anti-helmíntico (tratamento a parasitas intestinais): 50-100g de sementes, por dia, para adultos, e 30 a 40g por dia, para crianças, de sementes descascadas trituradas e misturadas com mel. Tomar de hora a hora, durante um dia e 3 a 4 horas após a ultima ingestão, administrar um purgante salino ou 2 a 3 colheres de óleo de rícino. Em crianças, administrar durante 4 a 5 dias, antes de tomar um purgante.
- · Emulsão de sementes descascadas: emulsionar em triturador 100g de sementes em 500ml de água. Tomar durante o dia.
Outras aplicações terapêuticas:
- · Sumo: Tomar uma chávena de sumo 3 vezes ao dia, antes das refeições, é útil no tratamento da artrite; Esmagar 50g de sementes descascadas, juntar um copo de mel e um copo de água e tomar uma colher deste preparado de 2 em 2 horas, ajuda a curar a bronquite;
- Gravidez: Mastigar sementes frescas de abóbora alivia os vómitos da mulher grávida;
- Cataplasma: Aplicar abóbora ralada durante uma hora, localmente, nas queimaduras provocadas pelo sol e escoriações; repetir o tratamento várias vezes. Pode-se fazer a cataplasma com as folhas frescas e sementes esmagadas, juntando-lhe água ou leite como emoliente, tem as mesmas indicações.
- Otite: Aplicar sobre a região do ouvido as flores de abóbora ligeiramente assada e ainda quente;
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Elevar o AMOR
Os budistas são bem explícitos quando afirmam que o amor deve excluir o apego, pois quem
ama quer ver o outro feliz em vez de controlá-lo ou mantê-lo preso para sua própria satisfação e tranquilidade, mantendo o outro numa espécie de redoma, impedido de viver a sua própria vida.
Segundo a monja Palsang Kelsang, do Centro Budista Mahabodhi, em São Paulo, o amor nasce da observação dos aspectos positivos da outra pessoa. Do contrário, acontece o oposto do amor, a raiva, sentimento prejudicial ao equilíbrio.
Os budistas afirmam que tudo depende do fluxo da mente. Gerar o amor, então, passa a ser uma opção de quem procura ser feliz fazendo o outro feliz.
“Quando desenvolvemos o amor, nos tornamos mais positivos, tolerantes e atenciosos e, aos poucos, percebemos que os outros nos retribuem com sua bondade” revela a monja.
O budismo não aceita a opção de amar como sacrifício. Se fosse assim, fazer o outro feliz seria motivo de infelicidade, já que nessa dinâmica pode existir sentimentos e acções de cobrança. Mas tudo depende da compaixão, generosidade e do bom coração de cada um.
Palsang sugere que para elevar o amor por todos os seres vivos, o ideal é meditar sobre os valores universais. Afastando o sentimento de aversão ao outro, como o preconceito, por exemplo, também ajuda focar o amor. Mas o mais importante, de acordo com ela, é não ter sentimento de posse. Nunca.
Segundo a monja Palsang Kelsang, do Centro Budista Mahabodhi, em São Paulo, o amor nasce da observação dos aspectos positivos da outra pessoa. Do contrário, acontece o oposto do amor, a raiva, sentimento prejudicial ao equilíbrio.
Os budistas afirmam que tudo depende do fluxo da mente. Gerar o amor, então, passa a ser uma opção de quem procura ser feliz fazendo o outro feliz.
“Quando desenvolvemos o amor, nos tornamos mais positivos, tolerantes e atenciosos e, aos poucos, percebemos que os outros nos retribuem com sua bondade” revela a monja.
O budismo não aceita a opção de amar como sacrifício. Se fosse assim, fazer o outro feliz seria motivo de infelicidade, já que nessa dinâmica pode existir sentimentos e acções de cobrança. Mas tudo depende da compaixão, generosidade e do bom coração de cada um.
Palsang sugere que para elevar o amor por todos os seres vivos, o ideal é meditar sobre os valores universais. Afastando o sentimento de aversão ao outro, como o preconceito, por exemplo, também ajuda focar o amor. Mas o mais importante, de acordo com ela, é não ter sentimento de posse. Nunca.
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